
Turrão. Polêmico. Falastrão. Irrequieto. Intempestivo. Engraçado. Vencedor. Sinônimos de Felipão. Mas até a raça gaúcha tem limite, tchê. O personagem do duelo entre Portugal e Sérvia, válido pelas Eliminatórias da Eurocopa, foi o inquestionável Luiz Felipe Scolari. Desta vez, não por um esquema tático infalível, uma substituição decisiva ou uma preleção de fazer qualquer time jogar com a alma. Pelo contrário. Felipão foi o destaque negativo do jogo.
Em campo, sua equipe continua sem convencer. Saiu na frente, perdeu boas oportunidades de ampliar o placar e acabou castigada com um empate no fim do jogo. Scolari assistiu a tudo. Peregrinou à beira do gramado. Reclamou. Gritou. Esbravejou. Como sempre. O gol sérvio irregular acirrou os ânimos. Sob um estádio José Avalade completamente lotado, o técnico decepcionou. Não só pelo mau futebol demonstrado dentro das quatro linhas.
Felipão Popó Scolari mostrou seu lado pugilista. Golpeou, com um soco na face, o zagueiro sérvio Dragutinovic. A agressão passou de raspão, o defensor se esquivou do murro, mas o brasileiro não deve escapar de uma punição. A atitude foi um verdadeiro gol contra. Pode atrapalhar ainda mais a situação de Portugal, que é apenas o terceiro colocado do grupo A, atrás da mediana Polônia e da inexpressiva Finlândia. Só os dois primeiros se classificam para a competição.
No dia seguinte, de cabeça fria, Felipão fez o que se esperava: pediu desculpas. Falou que agiu em defesa do jovem Quaresma, que é seu atleta. Reconheceu que errou. E até admitiu estar preparado para uma eventual pena.
Figura adorada por todos os brasileiros, Felipão mostrou-se falível. Provou que não é um poço de perfeição, que ídolos também perdem a cabeça, extrapolam, se excedem. Afinal, são todos feitos de carne, osso e emoção. Ao pisar na bola, Scolari somou mais uma palavra ao seu dicionário de sinônimos. Humano.
Wagner Sarmento
Em campo, sua equipe continua sem convencer. Saiu na frente, perdeu boas oportunidades de ampliar o placar e acabou castigada com um empate no fim do jogo. Scolari assistiu a tudo. Peregrinou à beira do gramado. Reclamou. Gritou. Esbravejou. Como sempre. O gol sérvio irregular acirrou os ânimos. Sob um estádio José Avalade completamente lotado, o técnico decepcionou. Não só pelo mau futebol demonstrado dentro das quatro linhas.
Felipão Popó Scolari mostrou seu lado pugilista. Golpeou, com um soco na face, o zagueiro sérvio Dragutinovic. A agressão passou de raspão, o defensor se esquivou do murro, mas o brasileiro não deve escapar de uma punição. A atitude foi um verdadeiro gol contra. Pode atrapalhar ainda mais a situação de Portugal, que é apenas o terceiro colocado do grupo A, atrás da mediana Polônia e da inexpressiva Finlândia. Só os dois primeiros se classificam para a competição.
No dia seguinte, de cabeça fria, Felipão fez o que se esperava: pediu desculpas. Falou que agiu em defesa do jovem Quaresma, que é seu atleta. Reconheceu que errou. E até admitiu estar preparado para uma eventual pena.
Figura adorada por todos os brasileiros, Felipão mostrou-se falível. Provou que não é um poço de perfeição, que ídolos também perdem a cabeça, extrapolam, se excedem. Afinal, são todos feitos de carne, osso e emoção. Ao pisar na bola, Scolari somou mais uma palavra ao seu dicionário de sinônimos. Humano.
Wagner Sarmento
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